sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Reunião do GT - Terça - Feira , 02 /12 as 17:30 .

TEMA DA PROXIMA REUNIAO
Peter Demant propõe 4 possibilidades de textos para disccusão, em base de um ou mais capítulos dos seguintes obras:
1. Josef Weil (org.), O Oriente Médio na perspectiva marxista (2007) (visão trotskista do sionismo, guerra do Líbano etc.) (linha 1)
2. Trita Parsi, Treacherous alliance: The secret dealings of Israel, Iran and the U.S. (2007) (visao realista-geopolitica defendendo a relativa desimportância das ideolgias incompativeis) (linha 1)
3. Irshad Manji, The trouble with Islam today: A Muslim’s call for reform in her faith (2003) (visao progressista de uma muçulmana canadense lésbica contra a ortodoxia islamica) (linha 2)
4. Robert Irwin, Dangerous knowledge: Orientalism and its discontents (2006) (visao que defende o orientalismo classico e ataca a crítica de Edward Said) (linha 2)

Exceto (2) todos os livros têm versao em portugues.
Ficou decidido ler e discutir para próxima vez Irwin, 9 capítulo (An enquiry into the nature of a certain twenteth-century polemic) e em contrapartida o último prefácio de Edward Said a nova edição de Orientalism. ambos os textos serão distribuídos por email.
A introdução será feita por: Gabriel Soares

domingo, 15 de novembro de 2009

relatório da Primeira Reunião

LEA GT-OMMM

Relatório da Primeira Reunião do Grupo de Trabalho“Oriente Médio e Mundo Muçulmano”

Data: dia 04 de novembro 17:30-19:30 horas
Local: sala 22 do prédio do departamento de História da Universidade de São Paulo (USP)

Participaram da primeira reunião do GT OMMM :
Peter Demant (coordenador) (prdemant@usp.br)
Ariel Finguerut (monitor) (arielfing@gmail.com)
Gabriel Mathias Soares (matyias@hotmail.com)
André Stuart Miquelão Scaff (andresmscaff@hotmail.com )
Karin de Pecsi e Fusaro (karinfusaro@gmail.com)
Cila Lima ( cilali@bol.com.br )

Justificaram ausência: Renatho Costa
Rafael silva locknail@yahoo.com.br
Rafael Seabra
Erica Simone
Natalia Nahas Carneiro Maia

Apresentação dos participantes
Discussão da temática e das possibilidades de discussão dentro deste GT. Tendo destaque para os seguintes temas:

- OM (Oriente Médio) + MM ( Mundo Mulçulmano) = MENA (Middle East and North Africa). “anexamos”a África do Norte a nossa área de interesse.
- MM (Mundo Muçulmano) – inclui também regiões de maioria muçulmana fora do OM (p.ex. Paquistão, Indonésia) além de minorias muçulmanas em países majoritariamente não-muçulmanas (p.ex. França, Brasil)
- limitação à história contempoirânea (a partir de Ca. 1789) e atualidade

Propõe – se 2 linhas de pesquisa:
A. Conflitos no Oriente Médio. P.ex.: Israel-palestina, Iraque, Irã. Outros opções incluem: Líbano – Magrebe, o MM na política externa dos EUA etc. ...

B. Questões culturais relacionados ao islã contemporâneo. P.ex.:
1) fundamentalismo - terrorismo – islã e violência.
2) ocidente – oriente: Como o islã se relaciona com o Ocidente e com o mundo muçulmano? reflexão sobre “choque de civilizações”e a coexistência de culturas
3) a posição das minorias muçulmanas na Europa e nas Américas
4) como países majoritariamente islâmicos lidam com a modernização, o capitalismo e a democracia – p.ex. Turquia – Indonésia. Isto inclui a problemática das relações de gênero, e a questão de como o islã lida com suas “minorias” (judeus, cristãos, muçulmanos de outras seitas etc.)?
5) a dinâmica interna do islã: o que é islamismo e o que é o reformismo islâmico? Como os movimentos reformistas estão avançando ou sendo enfrentados no mundo muçulmano?
Relações entre sunitas e xiitas? Relações entre o islã e outras religiões e civilizações. O islã é uma religião ou uma cultura?
6) imaginários - o reflexo do islã nos filmes, na educação, mídia, literatura, universidade... etc. A questão da islamofobia (e islamofilia?)

A maioria dos participantes presentes optam para linha B “questões culturais”

ATIVIDADES
Após discussão das possibilidades, ficou definido que o GT terá a seguinte dinâmica:
- freqüência: entre uma a duas reuniões por mês
- local: o LEA disporá doravante de uma salinha no DH, que o GT poderá usar
- horário: as quartas feiras no horário das 17:30-19:30 horas- até o final deste semestre. Tendo possivelmente um novo horário e dia para o próximo semestre (2010).
- roteiro de atividades: Em cada reunião teremos:
 SEJA uma discussão de textos (onde um pesquisador se encarrega de fazer uma breve apresentação seguido de um debate)
 SEJA e a apresentação da pesquisa ou de um artigo de um dos pesquisadores. Esta apresentação terá entre 1h e 1h30min onde o apresentador terá 30-40 min para sua exposição, seguido por comentários e questionamentos dos colegas.
 OCASIONALMENTE podemos passar um filme seguido de debate.
 FUTURAMENTE poderíamos encarar a viabilidade de uma publicação (p.ex. antologia de contribuições de participantes)

TEMA DE HOJE: OS EUA E O ORIENTE MÉDIO
tivemos a apresentação de Ariel Finguerut sobre os novos desafios e as mudanças e continuidades da gestão Barack H. Obama em perspectiva comparada com George W. Bush. Seguida por debate entre os participantes

TEMA DA PROXIMA REUNIAO
Peter Demant propõe 4 possibilidades de textos para disccusão, em base de um ou mais capítulos dos seguintes obras:
1. Josef Weil (org.), O Oriente Médio na perspectiva marxista (2007) (visão trotskista do sionismo, guerra do Líbano etc.) (linha 1)
2. Trita Parsi, Treacherous alliance: The secret dealings of Israel, Iran and the U.S. (2007) (visao realista-geopolitica defendendo a relativa desimportância das ideolgias incompativeis) (linha 1)
3. Irshad Manji, The trouble with Islam today: A Muslim’s call for reform in her faith (2003) (visao progressista de uma muçulmana canadense lésbica contra a ortodoxia islamica) (linha 2)
4. Robert Irwin, Dangerous knowledge: Orientalism and its discontents (2006) (visao que defende o orientalismo classico e ataca a crítica de Edward Said) (linha 2)

Exceto (2) todos os livros têm versao em portugues.
Ficou decidido ler e discutir para próxima vez Irwin, 9 capítulo (An enquiry into the nature of a certain twenteth-century polemic) e em contrapartida o último prefácio de Edward Said a nova edição de Orientalism. ambos os textos serão distribuídos por email.
A introdução será feita por: Gabriel Soares

COMUNICAÇÕES
1. O Blog do curso de História da Cultura 2009/1 sobre o conflito Israel-Palestina será transformado em blog para o GT-OMMM. Pessoas que não conseguiram presenciar na primeira reunião continuam sendo bem-vindas nas próximas reuniões. A pauta pode ser modificada em função das preferências dos participantes.
2. 2ª-feira 16 de novembro às 09:30 horas na Sala de Conursos (122-A), Prédio da Administração FFLCH, Rua do Lago, 717, acontecerá a defesa da tese de mestrado de Pedro Henrique Bandeira Brancante Machado: “Visões do Islã europeu: Uma análise do debate intelectual sobre a presença muçulmana na França.”Os interessados são bem-vindos.

DATA DA PRÓXIMA REUNIÃO: quarta-feira 2 de dezembro, 17:30-19:30 horas

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Nova Data para o GT

Como dia 28 de outubro sera dia facultativo na USP passaremos a data do GT para o dia 04 de novembro.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

LEA - Lançamento do Grupo de Estudos Oriente Médio e Mundo Muçulmano

Caros Colegas ,

Dando continuidade às atividades do Laboratório de Estudos Asiáticos (LEA), temos a possibilidade de iniciar um novo Grupo de Estudos sobre assuntos do Oriente Médio e do Mundo Muçulmano. Embora inserido dentro do LEA, este Grupo de Trabalho (GT) incluiria eventualmente também sociedades e populações muçulmanas na África (particularmente África do Norte) e Europa. O foco deste GT seria juntar conhecimentos e produzir insights sobre este vasto e instigante mundo, cuja relevância política se torna cada vez mais inegável. Reunindo uma “massa crítica” de pesquisadores poderemos viabilizar reuniões regulares com debates de temas contemporâneos, discussões de textos, pequenas palestras, e seminários de pesquisa.

Estou consultando vocês sobre o interesse e a disponibilidade para este GT assim como gostaria de conhecer suas preferências de temas que podemos debater, e sugestões para o formato e a dinâmica de trabalho. Particularmente sugiro dois enfoques (num primeiro momento vamos nos concentrar na contemporaneidade):
1) Conflitos regionais (como Israel-Palestina, Iraque, Irã)
2) Questões político-culturais (como islamismo x modernidade, relação entre islã e o Ocidente...)

Acho que reuniões mensais seriam suficientes, sendo o restante da comunicação por email (ou um blog, se alguém souber fazer).

Minha preferência em termos de horário é a última quarta-feira do mês no final do dia, p.ex. das 17:30 às 19:30 horas. Tentativamente marcamos uma primeira reunião para 4ª-feira 28 de outubro às 17:30, numa das salas do Departamento de História, a ser divulgado.

Espero suas reações! Me avisem também sobre sua disponibilidade de trabalhar com uma bibliografia em inglês. Isso aumentaria nosso leque de possibilidades.

Um abraço,

Peter Demant

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Questionário de Avaliação da Disciplina

Caros Colegas

Já se encontra no folder da disciplina no Dropbox o arquivo intitulado " avaliação da disciplina" que propõe uma questionário de avaliação da disciplina. Não é obrigatório, os resultados não serão publicados e o objetivo é conhecermos a opinião dos alunos que frequentaram a disciplina.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Notas Finais ( de 0 a 10 ) e Frequência ( de 0 a 100 em %)

amanda zarberian da silva 6,5 90
ana carolina ramalho teixeira 3 52
ana maria alves barbour 7,5 90
andreas somasundram 8 90
anisio loiola gonçalves leite 6 90
apoena canuto cosenza 6,5 90
bruno cardoso silva 7 90
caio forte ribeiro 7 90
carolina alberice de sá ribeiro 7,5 90
cezar sevilhano 3,5 74
daniel afonso de andre 8 90
daniella abramovay 7 90
dario josé viola de oliveira 6 90
eudes de padua colodino 8 90
fábio augusto degan bocafoli 7,5 90
felipe alves baptista da silva 6 90
francine derschner 8 90
giuliana teixeira de almeida 8 90
glauco falopa 7 90
guilherme rauen silva jardim 8 90
henrique mendonça nakamura 6 90
julia gomes d'almeida 2,5 30
julio rubens camargo 6 90
leonardo uriel milkewitz sandberg 7,5 90
letícia peres de oliveira 8 100
luciana zimbardi ciubotariu 6 90
luis guilherme nakajo 8 90
manuela britto mattos 9 90

mariana alves pereira cristante 7,5 90
matheus cury vieira 8,5 90
mayara ribeiro de souza 6,5 90
michel pagiossi silva 7 90
niels de castro lemos 6,5 90
paula sueli periotto schnor 4,5 39
pierre-marie lévêque 7,5 90
rafael de silva lopes 7,5 90
raquel de souza 6,5 90
raquel guizalberti garcia 6 90
renan leite galiano 7 90
renan leocadio de souza 6,5 90
renata alves baltar 6,5 90
renato brancaglione cristofi 8,5 90
rodrigo souza neves 7,5 90
rosana nascimento rocha
thalita yuri yahara 8 90
thiago william nunes gusmão monteiro 7 90
victor amadeu soler 4 57

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Nossa prova esta confirmada ! Aviso da administração da FFLCH - USP

Caros Colegas

O prof. Peter pede para repassar a mensagem da administração da FFLCH - USP e confirma a prova para amanha na Sala Joaquim Barradas as 19h .

Mensagem Original:

A Direção da Faculdade - tendo em vista a determinação da Reitoria (em conjunto com as demais Universidades Estaduais)de adiar o reinício das aulas, do segundo semestre - consultou a Pro-Reitoria de Graduação para saber como proceder com relação ao calendário de reposição das aulas do primeiro semestre. Fomos informados de que cabe à Unidade a decisão de manter ou suspender a reposição. Sendo assim, consideramos conveniente manter o referido calendário. Por essa razão, solicitamos a colaboração de todos os envolvidos (professores, funcionáros, alunos e terceirizados) no sentido de, face ao problema do virus influenza A (H1N1), observarem e respeitarem as orientações e os procedimentos divulgados pelo Ministério da Saúde.


Prof. Dr. Modesto Florenzano
Diretor em Exercício

terça-feira, 28 de julho de 2009

Lembrete

Caros Colegas


Gostariamos de lembra -los que faremos nossa avaliação final, nesta quinta feira, dia 30 de julho as 19h na sala Joaquim Barradas no DH da USP.

Aos que ainda nao entregaram a ultima resenha podem fazer por e-mail (arielfing@gmail.com ou para historiadacultura@gmail.com) ou entregar pessoalmente no dia da prova. Quem ainda nao assisitiu aos filmes pode assisti-los nos endereços:

O filme Jenin Jenin : video.google.com/videoplay?docid=-6006251982389677883
The Road To Jenin : http://video.google.com/videoplay?docid=-3079049095214906504

Lembrando, outras datas importantes:

3/ agosto: Prova Substitutiva (a todos que não puderam fazer a prova no dia 30 de julho) das 19h as 23 h : Sala Anf. Será cobrado toda a materia dada.

6 / agosto: Prova de Recuperação das 19h as 23h . Sala Joaquim Barradas. Será cobrado toda materia dada.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Seleção de livros feita por Steven A. Cook sobre o Conflito Israel - Palestina

O pesquisador da CFR , Steven A. Cook fez uma compilação do que ele julga como o mais importante para se ler sobre o conflito Israel - Palestina .

Confira em:www.foreignaffairs.com/features/readinglists/what-to-read-on-the-middle-east-peace-process

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Mais uma alternativa para o filme Jenin Jenin ( com legendas em inglês)

Por indicação da nossa colega Manuella , é possivel assistir ao filme Jenin Jenin pelo Google Videos , pelo link:

- Jenin Jenin: http://video.google.com/videoplay?docid=-6006251982389677883

Alternativa com legendas em Italiano para o filme Jenin Jenin

Como alternativa a versão do filme Jenin Jenin com legendas em ingles que foi retirado do Youtube, nossa colega Luciana encontrou o filme com legenda em italiano no link:

domingo, 12 de julho de 2009

20 / julho : Nova data para entrega das resenhas por e-mail.

Antes de montarmos este cronograma estipulamos para o dia 30 de julho a entrega da ultima resenha, sobre os dois filmes acerca de Jenin. Agora, com o prazo do departamento para entregarmos as médias até o dia 7 de agosto e para nao alterarmos novamente a data da prova precisamos antecipar a entrega das resenhas. O professor estipulou o dia 20 / 07 , até as 18h para a entrega das resenhas por e-mail. A entrega posterior a esta data sofrera um desconto na nota e a não entrega acarretara perda de 5% na nota final, conforme consta no programa da disciplina.
As resenhas podem ser enviadas para os e-mails :

arielfing@gmail.com

ou


historiadacultura@gmail.com

( todo resenha recebida será confirmada por e-mail )


Os alunos que por algum motivo não puderem enviar por e-mail devem me procurar para encontrarmos uma alternativa.

Cronograma das provas ( já com as salas definidas)

30 / julho: Prova Final da disciplina das 19h as 23h . Sala Joaquim Barradas.

3/ agosto: Prova Substitutiva ( a todos que não puderam fazer a prova no dia 30 de julho) das 19h as 23 h : Sala Anf.

6 / agosto: Prova de Recuperação das 19h as 23h . Sala Joaquim Barradas.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Fim da Greve .

Mesmo com o fim da greve dos professores e funcionários manteremos a data da prova para o dia 30 de julho.

terça-feira, 30 de junho de 2009

Nova data para a entrega da resenha

As resenhas dos filmes devem ser entregues no dia da prova, marcada para o dia 30/07.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Prova do dia 02/07 ( quinta feira ) adiada para o dia 30/07

São Paulo, 29 de junho de 2009.

Caros Alunos da Disciplina História da Cultura II: O Conflito Israel – Palestina



Com o objetivo de encerrar o semestre cumprindo as atividades previstas em nosso programa estava previsto para esta quinta (02/07) as 19h em uma sala do IRI (Instituto de Relações Internacionais) vinculada a FEA (Faculdade de Economia e Administração) a realização de nossa prova.

As negociações que conduzi com a administração da FEA indicavam para a disponibilidade de uma sala, fato que nos motivou a mobilizar os alunos para a realização da prova. Todavia, hoje fui informado que após a confirmação de casos da gripe tipo A (H1N1) na FEA a administração fechará a Faculdade nesta semana. Com isso torna-se inviável a realização da prova.

Nossa única opções foi adiar a realização da prova para o dia 30 de julho as 19h, quando a FEA provavelmente terá retornado a normalidade. Confirmaremos o quanto antes a sala pelo Blog e por e-mail. O conteúdo e o formato da prova permanecerão os mesmos assim como o cálculo que faremos para obter a média de cada um.

Lamentamos a conjuntura e contamos com a compreensão de todos;



Um abraço



Prof. Peter R. Demant

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Avisar os colegas sobre a resenha e a prova !

Caros Colegas

Estamos sem o e-mail dos seguintes alunos:

Apoena Canuto Cosenza

Daniel Afonso de Andrade

Felipe Alves Baptista da Silva

Marcus Vinícius Borgonove B Alves

Paula Sueli Periotto Schnor

Quem tiver contato com eles por favor, informe sobre a resenha e sobre a prova .

terça-feira, 23 de junho de 2009

Filme : The Road To Jenin

Jenin Jenin ( Parte 2)

Video Jenin Jenin Parte 1

Links para os filmes

O filme Jenin Jenin pode ser visto pelo Youtube, nos seguintes endereços:

http://www.youtube.com/watch?v=dHjadULBCFM ( Parte I)

http://www.youtube.com/watch?v=6QTM6mY31DQ ( Parte II )

Já o filme The Road to Jenin, pode ser visto pelo Google Videos , no endereço:

http://video.google.com/videoplay?docid=-3079049095214906504

Sobre este filme a tambem mais informações no site do diretor Pierre Rehov:

http://www.pierrerehov.com/jenin.htm

Instruções para a Resenha dos filmes sobre Jenin.

RESENHA DOS FILMES:

JENIN JENIN
Mohammed Bakri
Israel 2002
54 mins

THE ROAD TO JENIN
Pierre Rehov
Israel 2003
54 mins

Pano de fundo:

Em março/abril de 2002 o exército israelense (conhecido pela sigla Tsahal ou em inglês IDF, Israel Defence Forces) iniciou uma vasta operação, chamada “Protective Shield” (Escudo Protetor) em reação a uma série de ataques terroristas palestinos contra alvos israelenses civis, muitos deles por homens-bomba vinculados ao Hamas ou ao Jihad Islami. Nesta operação Israel entrou e temporariamente reocupou zonas autônomas palestinas na Cisjordânia e efetuou uma “limpeza” de supostos centros terroristas.
Uma dura batalha se desenrolou no campo de refugiados em Jenin, do qual Israel alegou que até metade dos “mártires” se originara. Segundo fontes palestinas Israel cometeu em Jenin atrocidades e um massacre de 500 civis. Israel alegou que houve uma batalha de casa em casa no campo de refugiados onde militantes palestinos teriam usado civis como escudos humanos, e que as tropas israelenses teriam matado 56 palestinos, metade deles resistentes armados; o IDF teria sofrido 23 baixas. O escândalo chegou até a ONU que mandou uma comissão de inquérito. Israel recusou cooperar com esta comissão, que eventualmente concluiu que não houve massacre. A ONU e fontes palestinas posteriormente mencionaram 52 palestinos mortos, sendo a metade formada por civis. A Amnesty International e Human Rights Watch continuam insistindo que crimes de guerra foram cometidas embora não necessariamente nas dimensões inicialmente mencionadas.

Ainda em 2002, o diretor israelense árabe Muhammad Bakri produziu o documentário “Jenin Jenin” que busca reconstruir “a batalha de Jenin”, enfatizando o massacre e as destruições no campo de Jenin. A Israel Film Ratings Board tentou proibir a projeção do filme em Israel, mas a Suprema Corte rejeitou a proibição permitindo sua exibição. Em 2003 o cineasta israelense (de ascendência argelina) Pierre Rehov produziu o “contradocumentário” “The Road to Jenin” que tenta desconstruir as acusações implícitas no filme de Bakri afirmando que o “massacre” não passaria de um mito malicioso.


Perguntas para auxiliar na elaboração da Resenha (com no máximo 1000 palavras)

1. Anote e compartilhe suas reações imediatas após ter visto o primeiro e o segundo documentário.

2. Quais métodos Bakri e Rehov usam para criar e reforçar sua mensagem, por exemplo através de:
- imagens (quem aparece, sob qual ângulo e de que maneira? Como o filme foi montado)
- depoimentos de testemunhas (estes são consistentes ou exibem contradições? As testemunhas são fidedignas?)

3. Bakri comprova que Israel cometeu atrocidades em Jenin?
E Rehov, comprova que Israel NÃO cometeu atrocidades em Jenin?

4. Quem estaria mentindo, Bakri, Rehov, ambos ou ninguém? O uso da mentira e da incitação são meios (às vezes...) legítimos na defesa de causas políticas?

5. Bakri afirma: “Cada verdade tem dois lados – seu lado e meu lado.” Implícito no filme de Rehov há a ideia de uma só “objetividade histórica”. À luz dos documentários, como historiador e como cidadão politicamente engajado, você acha que o relativismo epistemológico de Bakri é (in)defensável, louvável ou condenável? O positivismo de Rehov é um ideal realizável (e é mesmo o ideal??) ou não passa de propaganda política?

6. Você acha que a questão de violações de direitos humanos dos palestinos em Jenin em 2002 tem relevância para os acontecimentos em Gaza em dezembro de 2008/janeiro de 2009?

Reaga a algumas destas afirmações palestinas no filme:
* “Qual pais do mundo hoje esta sob ocupação? Qual ocupação não é uma opressão? Se um país é invadido qual o problema de defender sua terra?”
* “A perseguição de Israel aos palestinos é sistemática: nos construímos para eles destruírem, nascemos para eles nos matarem”
* “Israel nos pisa, nos humilha, mata nossos filhos e não quer que abrimos a boca. Se você pisa num cachorro uma ou duas vezes, ele vai latir e há grandes chances dele te morder.”
* “Independentemente de qualquer acordo político ou internacional, nós o povo de Jenin jamais faremos as pazes com os israelenses.”
* “Eles, o exército israelense, são como ratos, apesar de toda a parafernália que carregam tem medo de civis como eu, uma menina”

Reage a algumas destas afirmações israelenses no filme:
* “Os palestinos não têm respeito a vida. Se explodem, incentivam o suicídio e não hesitam em colocar bombas em casas, hospitais e crianças.”
* “O exército de Israel respeita a população de Jenin, tendo, após os conflitos, distribuído de sua própria água e alimentos entre os locais; tendo também limpado as casas que foram afetadas pelo conflito.”
* “Os palestinos mentem. Mentem quanto ao número de civis mortos, mentem quanto à conduta do exercito israelenses e pelas mentiras alimentam o terrorismo contra Israel.”
* “Os palestinos não querem nada a não ser eliminar Israel.”

Carta do prof. Peter sobre o desfecho da Disciplina

São Paulo, 23 de junho de 2009.

Caros alunos do curso História da Cultura – Conflito Israel-Palestina,

Infelizmente devido à greve perdemos algumas aulas. Para salvar o que pode ser salvo e terminar nosso curso da maneira satisfatória, tomei as seguintes medidas:

1) A aula do dia 4 de junho que teria uma introdução minha sobre os aspectos ideológicos recentes do conflito - foi cancelada. A introdução que eu faria sobre a simulação de Congresso de Paz, originalmente planejada para 18 de junho - também foi cancelada. Os 2 filmes que iríamos passar estão agora com os links disponíveis no blog (historiadacultura.blogspot.com), com as instruções. Vocês assistirão esses filmes em casa e escreverão uma resenha como originalmente planejado. Esta atividade terá o peso de 5 % na nota final. Vocês devem levar a resenha e entregá–la no dia em que faremos a prova. Como já fizemos nas outras resenhas, ela pode ser feita individualmente ou em dupla.

2) A aula do dia 18 de junho, prevista para a simulação de uma Cúpula de Paz - foi cancelada. Estou disposto eventualmente a auxiliá-los na realização desta simulação numa outra ocasião. Esta simulação pode ser feita entre, no mínimo 25 e no máximo 38 participantes, e tem duração equivalente a uma aula inteira (4h). A descrição da simulação está disponível no Blog. Caso mais de 25 pessoas se manifestem escrevendo para mim pedindo pela realização da Simulação, a faremos em julho ou início de agosto, a data e a sala serão avisadas posteriormente. O cancelamento da simulação não ira prejudicar no calculo das médias pois ela será composta com base nos outros exercícios e nas resenhas que foram feitas ao longo do semestre.

3) A aula do dia 25 de julho também foi cancelada. A PROVA FOI POSTERGADA PARA 5ª- FEIRA DIA 2 DE JULHO (SEMANA QUE VEM), E TERÁ INÍCIO AS 19:30HORAS, NA SALA QUE IREMOS CONFIRMAR, PROVAVELMENTE ATÉ QUARTA FEIRA (DIA 24 DE JULHO). ESTA INFORMAÇÃO ESTARÁ NO BLOG

A prova terá o formato originalmente anunciado:
- objetivo: testar os conhecimentos e o entendimento acerca da matéria exposta
- conteúdo: todas as aulas e toda a bibliografia, conforme estabelecido no início do curso
- peso: 60 % da nota final
- formato:
parte A: questões breves ou de múltipla escolha, Peso 50 % da nota da prova ou 30 % da nota final
parte B: questões dissertativas. Peso 50 % da nota da prova ou 30 % da nota final

4) Como sua nota final será calculada ?
a. 3 resenhas de textos valendo 5 % cada = 15 %
b. 2 resenhas de filmes valendo 5 % cada = 10 %
c. 3 exercícios valendo 5% cada = 15 % (o último 3º exercício, a simulação, foi perdido por causa de greve e será calculado “virtualmente” como meio de (a), (b) e (c).
e. prova final = 60 %
Chegando a um total equivalente a 100 %

No dia da prova aplicaremos também dois testes anônimos e voluntários: perguntando por suas posições no conflito e pedindo pela sua avaliação de nosso curso.

A nota da prova deve ser disponibilizada a partir do dia 9 de julho .

Espero que esta solução seja aceitável para todos.

Um abraço,

Peter Demant

sexta-feira, 5 de junho de 2009

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Exercício de Simulação 3

INSTRUÇÕES PARA O EXÉRCICIO DE SIMULAÇÃO 3: A PAZ ENTRE ISRAELENSES E PALESTINOS É POSSÍVEL ? “A CÚPULA DE SÃO PAULO”

18-6-2009



Cenário



Imaginemos um cenário otimista para as negociações de paz entre Israel e Palestina,distinto do atual onde as negociações e iniciativas para a paz estão condenadas de antemão ao fracasso.



Estamos no começo de 2012. Graças à mudança de clima incontrolável, é muito frio em junho. A União Européia (UE), agora “a Europa dos 30” é a maior potência econômica, mas ainda sem uma estrutura política condizente. A Rússia (novamente sob Putin!) está militarmente em ascensão mas, nos últimos tempos, tem focado particularmente no “perigo chinês”. Nos EUA, Obama tenta ser reeleito tendo cumprido a promessa de retirada parcial do Iraque onde, um governo xiita, democraticamente eleito, moderado mas com traços autoritários, está no poder. Os insurgentes iraquianos foram e têm sido amplamente pacificados. O Irã ainda governado por Ahmadinejad e é agora (exatamente como Israel) uma potência nuclear não-declarada. Portanto, não existe mais a opção para os EUA ou para Israel de um ataque preventivo contra o regime islamista. A diplomacia de Teerã segue com um discurso radical pregando um iminente acerto de contas com a “entidade sionista” e expande sua área de influência representando uma ameaça aos seus vizinhos árabes: o Egito, agora sob O Filho de Mubarak, a Arábia Saudita e também, bastante surpreendentemente, a Síria. Após o golpe islamista repentino de 2011, apoiado pelo Hezbollah no Líbano, a Síria quebrou as pontes com Teerã. Desde então, Damasco está se esforçando conjuntamente com seus irmãos árabes para estabilizar o interminável conflito Israel – Palestina (IP).



Em 2010 houve uma “mini-guerra”, chamada por Israel de “Operação Davi e Golias” mas que os palestinos rotulam a “Terceira Intifada”, que eclodiu quando o Hamas recomeçou, desta vez a partir da Cisjordânia, a bombardear cidades israelenses com morteiros e foguetes de maior poder de destruição e alcance. Seguiu-se uma invasão israelense que (pela centésima vez) “desmantelou a infra-estrutura terrorista” com muitas baixas do lado palestino e com acusações de violação dos direitos humanos por ONGs e por entidades internacionais. Mesmo assim, o episódio mudou fundamentalmente a política palestina: a violência terrorista passou a ser rejeitada de forma veemente pela juventude. Muitos jovens palestinos passaram a considerar o ativismo suicida de seus pais como um déjà vu antiquado. Entre os mais velhos o sentimento de esgotamento e de exaustão passou a vigorar. A economia palestina é totalmente destruída. Contudo, os palestinos na diáspora não acompanharam essa virada ideológica. Ocorreu, portanto, um cisma dentro do Hamas nos territórios palestinos, mas não na Jordânia na Síria e em outros países. A ala moderada do Hamas buscando uma solução de dois Estados se juntou à Autoridade Palestina. Isto permitiu em 2011 a formação de um novo governo palestino de união nacional, liderado por Marwan Barghouti (após sua liberação da prisão em Israel). Embora este novo governo palestino rejeite os acordos de Oslo, ele almeja por novas negociações (a mídia internacional exibe um tom de admiração diante do autocontrole palestino à luz das incessantes provocações de colonos israelenses extremistas).



Do outro lado da colina, esta transformação palestina produziu um despertar do movimento de paz israelense. A direita israelense passou para a defensiva, especialmente após a briga aberta entre o premiê israelense Netanyahu e o presidente dos Estados Unidos.que resultou num distanciamento entre os dois “aliados” que se tornou um escândalo público devido ao massacre de 20 palestinos em Hebron por colonos israelenses durante a guerra de “Davi e Goliás” em 2010. O partido de centro - direita Kadima se fragilizou, e os trabalhistas voltaram ao governo (apesar da liderança geriátrica de Peres!). Uri Avnery (também já octogenário) é o “Ministro do Diálogo”. Contudo, os partidos religiosos não perderam força e seguem como um ator relevante no processo decisório israelense.



Nestas circunstâncias as negociações recomeçaram, sob a mediação do Quarteto: Bill Clinton e Tony Blair, os indestrutíveis grand old men, têm ali o papel central. O ponto de partida das conversas: 1) uma solução de dois Estados e 2)o desfecho deve ser um tratado que definitivamente sepultará o conflito entre ambos os povos. Após a assinatura do acordo final, as partes desistirão de quaisquer reivindicações recíprocas ulteriores. Diante deste quadro, será que as negociações de 2012 terão melhores chances do que aquelas fracassadas de 1993 e 2000? Ou o novo otimismo das diplomacias israelense e palestina se comprovará sendo não menos ilusório do que a apresentada nas tentativas anteriores? O Brasil, como nação emergente e com crescente influencia política nos Regimes Internacionais é o anfitrião desta última tentativa. Todos os hotéis de São Paulo estão lotados por milhares de jornalistas, vindos do mundo inteiro para relatar o Congresso de Paz Israel-Palestina, que começara na USP na próxima semana...



Surge pela primeira vez em muito tempo uma conjuntura favorável para uma retomada do processo de paz entre Israel e Palestina com uma coincidência de lideranças abertas a negociações sérias...





Estrutura



Ambas as partes aprenderam com os erros dos anos 90 e 2000 e rejeitam a abordagem dos pequenos passos consecutivos (step by step approach) (“análogo”), preferindo a abordagem “tudo ou nada” (“digital”). Em outras palavras, eles tentam chegar imediatamente a um acordo de paz definitivo.



Dividimos o conflito em 5 temas coesos, e cada tema será discutido por um grupo de trabalho (GT):



1) fronteiras: quais serão as fronteiras de ambos os Estados? Troca territorial ou arrendamento territorial? Zonas extra-territoriais? Vale do Jordão? Controles de transição?

2) terror e segurança: como garantir a segurança física de ambas as populações? O que faremos com os radicais violentos em nosso bojo? Pensar o Estado palestino desmilitarizado com uma força policial, ou um Estado com um verdadeiro exército? É possível uma coordenação com as forças armadas israelenses? E se as coisas fugirem do controle?

3) Jerusalém: “soberania para todos”? Capital palestina? Fronteira municipal? Uma nova partilha? Quem governa onde e sobre o que? Disposição dos novos bairros judaicos em Jerusalém Oriental? Velha Cidade? Monte do Templo/Haram Al-Sharif?

4) assentamentos: expandir, congelar ou desmantelar (todos, alguns, quais?) Anexação seletiva a Israel? Compensação ao Estado palestino pela perda de terras e recursos?

5) Refugiados: Direito ao Retorno? Reunificação familiar humanitária? Repatriação e reassentamento: quem, quantas pessoas, e onde: em Israel ou na Palestina? Voluntário ou involuntário? E quem pagará? E os judeus orientais, eles não são de fato também refugiados, cuja absorção em Israel “limpou a lousa”?





Seqüência



Ambos os governos mandam um grupo de negociadores para São Paulo. Cada nação escolheu um presidente para o time nacional: este, contudo, dispõe apenas de competências protocolarias e organizacionais, não políticas. No caso de Israel, o presidente é um professor de Ciência Política da Universidade Hebraica de Jerusalém, velho secularista ligado ao Partido Trabalhista, e famoso por seus inúmeros contatos informais com o security establishment; do lado palestino, temos um filosofo que mora em Jerusalém e ligado ao Fatah, é conhecido como um muçulmano liberal. Na mesa de negociações os negociadores teram carte blanche (absoluta liberdade de ação), mas estará subentendido que “não haverá nenhum compromisso sobre nada senão, e até, for acordado um compromisso sobre tudo”. Esta premissa também valerá nos GTs, por princípio, tudo poderá ser discutido mas nenhum plano poderá ser apresentado à plenária sem o consenso dos participantes dos GTs. Todos os negociadores sabem de partida que o que será discutido em São Paulo ficará como secreto: Cada governo receberá de seu time apenas a decisão final – isto SE os times de fato conseguirem chegar a um consenso...



Assim, o funcionamento da Cúpula de São Paulo seguira o seguinte andamento:



1. (15 minutos para o ) preparo: num primeiro estágio, israelenses e palestinos tentaram chegar a um consenso DENTRO DE SUAS PROPRIAS COMUNIDADES e determinarão seus objetivos e estratégias para a negociação. Ocorrerão portanto nesta fase três discussões paralelas: israelenses por um lado, palestinos pelo outro, e os mediadores. As deputações de cada nação definem as “linhas vermelhas” (limites de concessões) que não poderão ser atravessadas em nenhuma hipótese. Neste quadro, é possível, que alguns representantes radicais se retirem como protesto; neste caso, as negociações serão conduzidas pelos israelenses e palestinos que continuarem na mesa. Nesta fase (1), caberá aos mediadores discutir suas estratégias diante de cada conjuntura.


2. (20 minutos) para os trabalhos dos GTs: Após o presidente fazer a abertura do congresso, os GTs terão início. Cada GT tentará desenhar uma solução consensual para seu tema. Em cada GT, o mediador do Quarteto funcionara como presidente e relator. (Os presidentes dos times de negociadores e o presidente do grupo dos mediadores circularão entre os GTs). Ao mesmo tempo, radicais israelenses e/ou palestinos que eventualmente tenham se retirado do processo, podem discutir (obviamente em grupos separados) como irão reagir aos resultados das negociações, caso se chegue a um.


3A. (4 minutos por GT à 20 minutos para a apresentação dos) relatórios: cada GT apresentará seu resultado à plenária diante dos negociadores. Cada time explicará os resultados até este ponto: o que foi aceito (ou rejeitado) /alcançado? Quais são os obstáculos remanescentes? A reportagem é feita em primeira instância pelo relator do quarteto.


3B. (5 minutos/GT à 25 minutos para a) discussão das propostas: os demais participantes colocarão perguntas críticas (a partir de seus papeis), como por exemplo, “concessões inviáveis/exageradas foram contempladas, porque?” Ou o contrário, talvez certas concessões deveriam ter sido feitas embora vocês (ou nós!) fomos intransigentes Como funcionará na prática esta ou aquela solução proposta? Acordos de transição? Os próprios negociadores israelenses e/ou palestinos poderão pedir a palavra para falar sobre seu GT. Em função das discussões na plenária, eles poderão propor modificações na proposta. Se necessário e se o tempo permitir, uma segunda rodada de discussão nos GTs, de 10 minutos, poderá ocorrer para adaptar “de uma vez por todas” as propostas, que será seguido por um breve relatório das novas propostas. (Neste caso haverá mais 10 minutos).



4. (20 minutos para a) decisão: israelenses e palestinos discutirão separadamente se o pacote total é aceitável. Os mediadores prepararão o relatório do congresso para o Quarteto, e seguirão para uma “diplomacia de corredor” trabalhando como mensageiros, eventualmente ajudando às partes articular as últimas peças que permitirão uma decisão positiva final.


5. (15 minutos para as) conclusões: Tomada a decisão ambos os times se reunirão para uma última plenária. Os relatores comunicarão seu julgamento sobre o Congresso. Em seguida os dois partidos comunicarão (pelos seus respectivos presidentes) um ao outro sua decisão final. Apenas na hipótese de um acordo positivo de ambos os partidos sobre o pacote final, teremos o endereçado da proposta aos dois governos, o israelense e o palestino, para ratificação.





E o que verá depois? Caso haja consenso em São Paulo, o governo israelense e o palestino poderá acatá-lo ou rejeitá-lo. Neste último cenário, tudo terá que ser recomeçado (ou como alternativa pode-se por mais guerras afundar cada vez mais as chances da paz!). Se o acordo for aceito por ambos os governos, um segundo congresso acontecerá para decidir os arranjos de transição, as conseqüências jurídicas e financeiras, e os pontos conflitantes que sobraram ou surgiram. No cenário de um novo êxito, ambos os governos novamente votarão o pacote total. Se ambos os governos aceitarem o compromisso firmado em São Paulo, a proposta do acordo de paz definitivo será apresentada aos respectivos povos em dois referendos que acontecerão simultaneamente.





Como a Simulação será organizada:



Serão 5 GTs com 7 posições pré-definidas em cada um, e 3 presidentes totalizando assim 38 papéis. Cada GT será composto por:



- dois israelenses moderados

- um israelense radical

- dois palestinos moderados

- um palestino radical

- um mediador



Obviamente os radicais não poderão adotar uma postura e um discurso purista e draconiano, rejeitando tudo por princípio e de partida. Por outro lado, os moderados também não podem buscar suas vitórias meramente pela desistência e pela lenidade de seus adversários. Ou seja, os radicais palestinos na prática da negociação serão os moderados presentes dentro do Hamas; ou também pode-se pensar como a ala radical dentro do Fatah, ou dos partidos esquerdistas na coalizão palestina; Já os moderados palestinos refletem as posições do mainstream do Fatah;

os radicais israelenses representam a ala “falcão” dentro do Partido Trabalhista, ou também eles podem ser dissidentes de Kadima ou até mesmo do Likud; os moderados israelenses se identificariam com o movimento “A Paz Agora”, os sionistas da esquerda liberal Meretz, ou a ala “pombo” dos trabalhistas.

os mediadores terão o papel de diplomatas profissionais, envolvidos e contratados pelo Quarteto: o presidente da banca dos mediadores é um brasileiro, os demais serão: um francês, um russo, um estadunidense, um chinês e um sulafricano. Eles devem saber esconder suas preferências e estar interessado no sucesso do Congresso.



Observação: A preferência de cada estudante da disciplina será levada em conta na medida do possível (é possível trocar de papel caso isto seja informado de antemão). Se algum GT não estiver “completo”, os participantes terão que improvisar.





Como se preparar para seu papel?



- invente um nome e desenvolva sua biografia (sumária) e uma personalidade.

- prepare-se de forma adequada: identifique-se com seu papel para que você possa, da melhor maneira, defender as reivindicações de “seu lado”.

- Identifique quais são as demandas centrais e quais os pontos que você pode conceder. Esteja atendo a sua margem de negociação (lembre-se: não existe ganho sem concessão).

- Crie estratégias para convencer seus adversários e para disseminar seus argumentos

- Busque a simpatia do mediador, ele pode ser um aliado importante ou uma peça influente para seus objetivos no Congresso.

- Boa sorte !



Conselhos aos Mediadores:

- Seja persistente e não perca a esperança nos primeiros tropeços.

- Crie estratégias e seja persuasivo o suficiente para lidar e influenciar negociadores que podem, muitas vezes, esquecer a negociação e mergulhar em questões históricas e troca mutua de ofensas.

- Leve em conta as conseqüências internacionais de um fracasso de seu congresso



Conselhos aos Radicais:

- É preciso estar ciente da responsabilidade histórica. Como a história te julgará se você permitir que sua nação seja “vendida”? Ou, como ficara seu povo se seu extremismo impossibilitar esta última chance para uma solução pacifica?



Conselhos aos Moderados:

- Não façam concessões demasiadas ou aceitem rapidamente qualquer proposta (é preciso saber barganhar)

- Lembre-se que você terá que defender, voltando para casa, seja em Israel ou na Palestina, suas concessões diante de sua base política (constituency)

- Não esqueça que está em jogo a segurança/dignidade/sobrevivência... de seu povo (e talvez sua própria dignidade e integridade física!)

- Não é por acaso que este conflito (pano de fundo do Congresso) já dura tanto tempo: como a história te julgará?





Algumas sites que podem ser úteis para a preparação dos papeis :



http://www.mideastweb.org/

http://www.passia.org/

http://www.mfa.gov.il/MFA

http://www.merip.org/

http://www.israel-palestina.info/

http://www.vecip.com/default.asp?main=10

http://gush-shalom.org/

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Filmes do Festival " Cenas do Oriente"

Alguns fimes do festival Cenas do Oriente no Cine Sesc ( Rua Augusta 2075) :

CARAMELO
CineSESC
De 05/06 a 18/06. Sexta a domingo, às 14h30; 16h30; 20h; 22h.
Direção Nadine Labaki França, Líbano,95 min, 2007

De 28/05 a 31/05. Quinta, às 20h. Sexta, às 19h. Sábado, às 21h. Domingo, às 15h.
Direção:Annemarie Jacir Palestina, França, Suíça, Espanha e Bélgica, 2008. 109 min

Dia(s) 29/05, 30/05, 04/06 Sexta, às 23h. Sábado, às 17h. Quinta, às21h.
(Al Nakba (the Catastrophe)). Direção: Rawan Damen. Catar, 2007. 96 min.

Dia(s) 29/05 Sexta, às 15h.
Direção:Massoud Dehnamaki Irã, 2007. 110min

Dia(s) 29/05, 02/06, 03/06 Sexta, às 17h. Terça às 21h. Quarta às 19h.
Direção: Inka Stafrace Palestina, Israel e Austrália, 2008. 61 min.

Dia(s) 29/05, 30/05, 01/06 Sexta, às 21h. Sábado, às 19h. Segunda, às 15h.
Direção: Hüseyin Karabey Turquia, Holanda e Reino Unido, 2008. 93 min.

Dia(s) 30/05, 01/06 Sábado, às 15h. Segunda, às 19h.
Direção: Maryse Gargour França, 2007. 61 min

Dia(s) 30/05, 31/05 Sábado, às 23h. Domingo, às 19h.
Direção: Petr Lom Canadá e Noruega, 2007. 72 min.

Dia(s) 31/05, 02/06 Domingo, às 17h. Terça, às 19h.
Direção: Bahram Tavakoli Irã, 2006. 85 min.

Dia(s) 31/05, 03/06 Domingo, às 21h. Quarta, às 17h.
Direção: Panahbarkhoda Rezaee Irã, 2008. 76 min.

Dia(s) 01/06, 03/06 Segunda, às 21h. Quarta, às 15h.
Direção: Petr Lom Canadá e Noruega, 2007. 72 min.

Dia(s) 01/06, 03/06, 04/06 Segunda, às 17h. Quarta, às 21h. Quinta, às 17h.
Direção: Mostafa Razagh Karimi Irã, 2007. 86 min

Dia(s) 02/06 Terça, às 15h.
Direção: Bahram Tavakoli Irã, 2006. 85 min.


Dia(s) 04/06 Quinta, às 19h.
Direção: Mohammad Reza Arab Irã, 61min


mais informações em : http://www.sescsp.org.br/sesc/programa_new/busca.cfm?page=1&buscar_curso=0&palavra=&unidade_id=2&ATIVIDADE_ID=0&data2=0

O que ler sobre Lobbying

Robert C. Lieberman, da CFR fez uma seleção de livros e textos sobre Lobbying, veja em: www.foreignaffairs.com/features/readinglists/what-to-read-on-lobbying

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Debate 2 : (il)legitimidade do terrorismo [28-5-2009, 2º horário]

Tese: “O terrorismo é às vezes uma forma de luta legítima”
(para preparo, ver tb a bibliografia)
OBS: Os advogados 3A e 3B terão as mesmas tarefas


Processo 1
“Pró” - Advogado Defesa
1 Carolina Aeberice Ribeiro
2 Michel P. Silva
3A Eudes de Pádua Colodino
3B Fábio Augusto
4 Rafael da Silva Lopes


“Contra” - Advogado Acusação

1 Mayara Ribeiro de Souza
2 Guilherme R. Silva Jardim
3A Felipe Alves Baptiste de Silva
3B Rodrigo Souza Neves
4 Thalita Yuri Yuhara


Processo 2
“Pró” - Advogado Defesa
1 Luis Guilherme Nakajo
2 Dario J. Viola de Oliveira
3 Cezar Sevistiano
4 Henrique Nakamura

“Contra” - Advogado Acusação
1 Raquel de Souza
2 Raquel Guizalberti Garcia
3 Renato B. Cristofi
4 Júlio R. Camargo

Processo 3
“Pró” - Advogado Defesa
1 Apoena C.Cosenza
2 Daniel A. de Andrade
3 Caio Forte Ribeiro
4 Ana Maria Barbour

“Contra”- Advogado Acusação

1 Daniella K. Abramovay
2 Renata A. Baltar
3 Manuela Britto Mattos
4 Renan L. Fabiano


Júri Processo 1
1 (presidente) Francine Derschner
2 Matheus Cury Vieira
3 Paula Sueli
4 Ana Carolina Ramalho

Júri Processo 2
1 (presidente) Thiago William N. G. Monteiro
2 Renan Leocadio
3 Amanda Zarberian da Silva
4 Leonardo Milkewitz

Júri Processo 3
1 (presidente) Gabriel Bianchi
2 Pierre- Marie Lévêque
3 Anisio Lorola G. Leite
4 Giuliana Almeida

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Cheney critica Obama

Seleção de Notícias

Leon Hadar publicou neste mês um artigo na Foreign Policy sobre as relações entre EUA, Israel e o Irã : Confira em: http://www.foreignaffairs.com/articles/65095/leon-hadar/misreading-the-map

A Casa Branca disponibilizou no dia 18 de maio o vídeo de uma conferência com Obama e Netanyahu confira em: http://www.youtube.com/watch?v=ROc_kZLPQ8E


No site da Reuters é possível ver uma reportagem sobre a reação de Cheney a nova postura da administração Obama no combate ao terrorismo. Veja em http://www.reuters.com/news/video?videoId=105045&videoChannel=1

Apesar do sotaque do tradutor , no endereço: http://www.youtube.com/watch?v=hXQvZe9IPmE é possivel ouvir o discurso de Mahmoud Ahmadinejad no ONU em 20 de abril sobre o racismo.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Sentença do Juri 2 - Atividade de Simulação de Tribunal – Arafat foi o responsável pelo fracasso da cúpula de Camp David?

Após presidir o debate sobre a questão colocada perante o Tribunal, e baseado nas argumentações trazidas pelos advogados de defesa e de acusação de Arafat, este Júri decidiu pela procedência da acusação feita ao líder palestino, declarando-se o grupo pró-israelense parte vencedora.
A decisão do Júri baseia-se no fato de que a exposição realizada pelos advogados de acusação foi mais incisiva e pontual. O grupo pró-israelense manifestou seus argumentos de forma mais objetiva, apresentando, ainda, fatos específicos capazes de comprovar sua tese a respeito da plena abertura israelense, dentro do possível, à discussão do processo de paz em Camp David.
Desse modo, o grupo pró-israelense esteve apto a demonstrar que Arafat, por ocasião da cúpula de Camp David, não atuou com a boa vontade necessária à solução pacífica do conflito, não tendo levado em conta que não se encontrava em posição de barganhar oferta ainda mais vantajosa do que a então oferecida pelos israelenses.
Não tendo havido divergência a respeito de a oferta de Camp David ter sido a mais generosa já apresentada por Israel, restou ainda mais patente a fraqueza dos argumentos pró-palestinos para a sua rejeição.
Durante o julgamento, observou-se, ademais, que os advogados de defesa de Arafat manifestaram certas contradições em seus discursos, como no caso da suposta negativa de Israel em tratar diretamente com o líder palestino, fato este que, posteriormente, acabou sendo relativizado pelo próprio grupo responsável pela defesa, enfraquecendo sua credibilidade.
Por fim, vale ressaltar o engajamento mais enérgico demonstrado pelos advogados de acusação, o que permitiu respostas mais diretas e conclusivas do grupo pró-israelense às alegações pró-palestinas, estas, em sua maioria, bastante vagas e subjetivas, sendo que as teses da defesa ao longo do julgamento muitas vezes foram expostas de modo cíclico e repetitivo, mas sem que delas pudesse se extrair uma conclusão definitiva.
Por todo o acima exposto, julgamos PROCEDENTE a acusação apresentada perante este Tribunal.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Discurso do Papa Bento XVI em Jerusalém

É possível ver o discurso do papa Bento XVI na sua chegada em Jerusalém em 11 de maio de 2009 no link: http://www.youtube.com/watch?v=B-JFwFqlG08

segunda-feira, 11 de maio de 2009

The Olive Harvest

Aos interessados em assistir novamente ao filme The Olive Harvest, o professor Peter levará uma copia para empréstimo no dia 14 de maio, que por sua vez , passada a greve, estará disponível no Departamento de História.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Discurso de Obama na AIPAC sobre as relações entre EUA e Israel durante a Campanha de 2008.

No dia 4 de junho de 2008 , durante a campanha para presidente Obama discursou na AIPAC ( think tank pró - Israel ) sobre as relações entre os EUA e Israel . É possível ver este discurso no You Tube: http://www.youtube.com/watch?v=0cOJNC2EuJw

Tzipi Livni no CFR ( Coucil on Foreign Relations )

No site do CFR é possivel ver e ouvir a conversa com Tzipi Livni, lider do Kadima . Realizada no dia 5 de maio de 2009.

Conferir : http://www.cfr.org/publication/19320/conversation_with_tzipi_livni_video.html

Dicas de Blogs

O prof. Renatho Costa , palestrante da aula do dia 7 de maio organiza os seguinte Blogs :

http://rcacademico.blogspot.com/ e http://hezbollahrc.blogspot.com/

Já o professor e pesquisador Filipe Mendonça organiza o seguinte Blog: http://www.filipemendonca.blogspot.com/

Prazo para entrega dos textos dos alunos do Juri na Simulação da aula do dia 30\abril

O professor Peter pede para estipular o dia 14 de maio como o prazo final para a entrega dos textos de síntese referentes a deliberação do Juri no Exercício de Simulação do julgamento do fracasso da Cúpula de Camp David da aula do dia 30 de abril . Aos interessados em colocar o material no Blog enviar um copia para o e-mail: historiadacultura@gmail.com .

domingo, 3 de maio de 2009

Desdobramentos de Gaza no governo Sharon

No site do Carnegie Endowment for International Peace é possivel encontrar textos de síntese de debates promovidos no Think Tank. Um destes casos, que pode complementar a discussão da disciplina, ocorreu em 2005 entre Shlomo Avineri e Martin Indyk sobre Gaza e o momento político do governo Sharon. O resumo esta no endereço: http://www.carnegieendowment.org/events/index.cfm?fa=eventDetail&id=799&&prog=zgp&proj=zdrl,zme&zoom_highlight=Martin+S+Indyk


Dica de Festival de Filmes Arabes e Islâmicos

Esta na programação do Cine Sesc ( Rua Augusta n. 2075) a terceira edição do festival "Imagens do Oriente " que entre os dias 28 de maio e 15 de junho mostrará filmes do Iraque, Paquistão , Turquia e de outros países . Mais informações no site:http://www.sescsp.org.br/sesc/programa_new/mostra_detalhe.cfm?programacao_id=151955

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Dica para preparação das estrategias de Defesa e Acusação

O professor Peter destaca os mapas que foram discutidos entre Arafat e Barak na Cúpula de Camp David como uma boa fonte para formular estratégias de defesa e de acusação para a simulação do Tribunal que faremos no dia 30 de abril. Estes mapas estão na apresentação de Powerpoint (23 / abril) que o professor elaborou mas não teve equipamento para utilizar na aula do dia 23 de abril mas que esta disponível no folder da disciplina no DropBox.

A Tese central da simulação do Tribunal .

O professor pede para destacar que a tese central a simulação que faremos é:


Arafat foi responsável pelo fracasso da cúpula de Camp David?


Partindo desta pergunta os grupos dos advogados de defesa de Arafat devem se preparar para " defender" Arafat desta acusação e eventualmente acusar Barak como o responsável pelo fracasso da cúpula de Camp David.

Já os grupos de Acusação devem se preparar para "acusar" Arafat de responsável pelo fracasso da cúpula de Camp David e eventualmente defender Barak da acusação de responsabilidade feita pelos advogados de Arafat.

Em síntese, os advogados de Defesa são pró - Palestina e os de acusação são pró - Israel.

Distribuição dos papéis do exercício da aula do dia 30 de abril .

Processo 1

Advogados de Defesa de Arafat

1 Felipe Alves Batista Silva
2 Cezar Servilhano
3 Bruno Cardoso Silva
4 Leonardo Mulkenitz

Advogados de Acusação
1 Carolina Aeberice de Sá Ribeiro
2 Matheus Cury Vieira
3 Francine Derschner
4 Caio Forte Ribeiro

Processo 2

Advogados de Defesa de Arafat
1 Thiago William N. G. Monteiro
2 Amanda Zarberian da Silva
3 Renan Leocadio
4 Júlio Rubens Camargo

Advogados de Acusação
1 Ana Maria Barbour
2 Daniella K. Abramovay
3 Rodrigo Souza Neves
4 Gabriel Bianchi

Processo3


Advogados de Defesa de Arafat
1 Giuliana Almeida
2 Daniel A. de Andrade
3 Renan L. Galiano
4 Pierre- Marie Lévêque

Advogados de Acusação
1 Ana Carolina
2 Douglas Favorin
3 Mariana Alves P. Cristante
4 Júlia G. D’ Almeida

Júri Processo 1
1 (presidente) Michel Pagiossi Silva
2 Mayara Ribeiro de Souza
3 Thalita Yuri Yuhara
4 Andreas Somasundram

Júri Processo 2
1 (presidente) Manuela Britto Mattos
2 Raquel Guizalberti Garcia
3 Renato B. Cistofi

Júri Processo 3
1 (presidente) Luis Guilherme Nakajo
2 Rafael da Silva Lopes
3 Eudes de Pádua Coldino

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Apresentação e Proposta do Exercício da aula do dia 30 de abril .

Perguntas Centrais: Quem foi responsável pelo fracasso da cúpula de Camp David ? Arafat ou Ehud Barak?
Quem é (são?) responsável(is) pelo fracasso do processo de paz? Este processo tinha uma chance realista de êxito, ou estava fadada de antemão?

O exercício terá o formato de tribunal isso quer dizer que : Em cada processo, há um time A (“pró”) contra um time B (“contra”): dois times (A e B) de quatro participantes se enfrentarão sobre uma tese a ser defendida ou atacada. Cada processo tem também seu próprio júri. Com seus respectivos júris, constituídos por 3 juízes cada um, os times constituem 4 grupos.

Em cada processo, os participantes do time A defendem um ponto de vista (“advogados de Defesa ”), enquanto o time oposto promove o ponto de vista oposto (“advogados de Acusação ”). Após o processo, o júri delibera e articula seu veredicto.

Os participantes terão um papel a ser cumprido que em linhas gerais serão os seguintes:

O primeiro participante de cada time abre com uma colocação (opening statement) expressando a posição geral de seu time (3 minutos); o segundo orador dispõe de 3 minutos para rebater os argumentos do partido oposto; em seguido, o terceiro de cada grupo tem 4 minutos para submeter o participante no. 3 do grupo a uma interrogação (cross-examination): este último, o interrogado, defende a posição de seu time por réplicas breves e pontuais. Depois, os nos. 3 de cada grupo trocam posições. Finalmente, o quarto participante de cada time tem 3 minutos para resumir os argumentos de seu time, eventualmente “preenchendo buracos” na defesa ou destacando elementos fracos nas posições do oponente. Durante esses argumentos, o júri segue atentamente o percurso do processo. Um dos juízes se responsabiliza pela cronometragem das falas. Duração: 26 minutos.

O exercício terá o seguinte andamento:

Teremos duas rodadas. Começaremos com um dos quatro times, sorteado. Durante este primeiro torneio, os outros alunos constituem a platéia (a “tribuna pública” – que se abstêm de quaisquer intervenções...). Após o primeiro processo, os três demais grupos fazem seus processos simultaneamente, em 3 lugares separados. Os participantes do primeiro grupo se dividem entre os 3 outros grupos como tribuna pública. Duração: novamente, 26 minutos.

A final de todos os 4 processos, os membros dos juris dispõem de um recesso de 15 minutos para deliberações sobre a performance de seu time (em separado). Tendo chegado a suas conclusões, cada juri promulga publica e consecutivamente seu julgamento numa plenária. Cada júri articula isto da seguinte maneira: juízes 2 e 3 tem a palavra por 1-2 minutos cada um(a). Juiz no.1, o presidente do júri, termina depois com sua argumentação e veredicto final de até 2 minutos. Tanto a unanimidade, o consenso do júri, quanto uma divisão entre opinião majoritária e opinião da minoria, são resultados possíveis.

Segue um pequeno debriefing, e eventualmente discussão geral.

Dica

Cada “ator” tem estrita limitação de tempo: portanto, prepare e “treine” sua intervenção, inclusive através conversas com os outros membros de seu time para determinar sua estratégia geral. Antecipe os pontos fortes e fracos de ambos os lados do debate. Procure e use informações sobre a questão debatida.

Texto fornecido pelo professor.

Apresentação em Power Point da aula do 23 de abril

Já esta no folder da disciplina no DropBox a apresentação em Power Point do professor Peter, referente a aula do dia 23 de abril que, em decorrência da paralisação dos funcionários não foi feita.

Fichamento de Estudo dos Textos

Nossos colegas Thiago William Monteiro, Amanda Zarberian e Renam Leocádio tiveram a iniciativa de fazer um fichamento de estudo dos textos da segunda resenha . Este fichamento esta disponível para todos no folder da disciplina no DropBox. E o Thiago também sugere que pessoas interessadas disponibilizem seus fichamentos e se encontrem para discutir os textos auxiliando assim, aqueles que estão com dificuldade de compreensão. Quem estiver interessado procurar o Thiago.

Data para a segunda entrega de Resenhas com atraso

Quem não entregou a segunda resenha no dia 23 de abril poderá entregar no dia 30 de abril, mas sofrerá um desconto de 1/3 na nota pelo atraso - como estabelecido pelo professor.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Datas e textos para as próximas resenhas.

As datas e os textos para as próximas entregas das resenhas são os seguintes:

Para o dia 23 de abril:

SAFIEH (Afif), Dead ends - Boaz EVRON, Where we stand (New Outlook 1986). Este texto esta disponível no folder da disciplina no Dropbox ( ele esta dividido em dois arquivos pdf com o mesmo titulo , um deles com 21 paginas e o segundo com a ultima pagina ).

Para o dia 14/05:

Mearsheimer (john) & walt, The israel lobby. ( disponível no folder da disciplina no Dropbox),
DEMANT, Peter R. Com Amigos assim quem precisa de Inimigos ? Revista Novos Estudos Cebrap n. 78 Nov. 2006. p. 75 - 101. Diponivel na copiadora / Ana Paula.

Entrega atrasada da primeira resenha.

Quem ainda não entregou o trabalho com as primeiras resenhas pode faze-lo até o dia 16 de abril. A correção seguirá o modelo CAVP e pelo atraso haverá um desconto de 1/3 na nota .

sábado, 28 de março de 2009

Como fazer as resenhas e onde encontrar os textos

Como definido pelo professor:
"As resenhas seguem o formato “CAVP”:

C = citação central: uma citação literal que concentra a idéia central do autor
A= argumento: expõe como a citação se encaixa na cadeia argumentativa do autor, sintetizando sua informação
V= vinculo: demonstra (ou problematiza) a relação do texto lido com o resto da obra do autor, ou com outros autores da mesma escola
P= pergunta: questiona a tese do autor ou coloca outro ponto de debate sobre sua teoria ou a escola, incluindo eventualmente uma impressão individual. (Se o tempo permitir, esta pergunta pode depois ser oralmente colocada no debate)

Os vários segmentos da resenha devem ser explicitamente articulados nestes 4 parágrafos C-A-V-P" ( texto retirado do programa da disciplina )

Os textos a serem resenhados além de estarem na copiadora da Ana Paula estão também disponíveis no folder da disciplina no site Dropbox.

Textos para a Resenha (data da entrega 2/04)

Conforme definido pelo professor Peter, os textos a serem resenhados são os seguintes:

Autor : Benny Morris
Livro: The birth of the Palestinian refugee problem revisited
A ser resenhado: Introdução e a Conclusão.

Autor: Benny Morris
Livro: New perspectives on Israeli history
A ser resenhado: From the birth of the palestinian refugge problem. Da pagina 42 a 55.

Autor: Norman G. Finkelstein
A ser resenhado: Myths, Old and New. Da pagina 66 a 89.

terça-feira, 17 de março de 2009

Textos da Disciplina

Caros Colegas

Como avisado por e-mail , os textos eletrônicos da disciplina já estão disponíveis no login da disciplina no site: www.getdropbox.com .

Obrigado

sexta-feira, 6 de março de 2009

Link do filme da aula do dia 5/03:

Searching for peace? Landrum Bolling, Foundation for Middle East Peace (2006) (ca. 30 minutos):

http://www.archive.org/details/Searching_for_Peace

quinta-feira, 5 de março de 2009

Apresentação

Olá ! Bem Vindos !


Este sera o blog da disciplina optativa História da Cultura : o Conflito Israel - Palestina , ministrada pelo prof. Dr. Peter R. Demant no primeiro semestre de 2009 para o curso de História da USP.

Nesta espaço estarão disponíveis avisos , links para filmes e sites referentes a discussão, bem como, será um espaço aberto para comentários, criticas e sugestões.

Apresentação

Olá ! Bem Vindos !

Este será o Blog da disciplina optativa História da Cultura: O Conflito Israel - Palestina, ministrada ao longo de 15 encontros no primeiro semestre de 2009 pelo prof. Dr. Peter R. Demant para o curso de História da USP.